sábado, 31 de outubro de 2015

Resenha: A parede branca do meu quarto

Resenha do livro: A parede branca do meu quarto, da autora: Marina Oliveira.


Autora: Marina Oliveira
Páginas: 381
Editora: Thesaurus Editora

Sinopse:"Após ter um vídeo postado no YouTube sobre o surto psicótico que teve durante uma prova, Mariana Vilar virou uma celebridade da Internet. Infelizmente, isso não trouxe nenhuma vantagem para a vida dela: foi expulsa do colégio antigo, perdeu o contato com o melhor amigo e, agora, ainda tem que aguentar as pessoas perguntando a todo tempo se a conhecem de algum lugar. Chega a hora de cursar o terceiro ano do Ensino Médio, não vai ser fácil. Novo colégio, rodeado de pessoas diferentes. Os desafios surgem e as inquietardes aumentam. Mariana começa a perceber que as experiência e desejos que guiavam o seu comportamento antes, de repente não fazem mais sentido. Entender as mudanças que vão desde belos momentos afetivos até estranhas festas da elite brasiliense será uma questão de sobrevivência.
E quanto à parede branca do título? Ah, meu caro leitor, só posso garantir que ela nunca mais será a mesma."


Resenha: A parede branca do meu quarto, nos traz a história de Mariana Vilar, uma garota, orgulhosa, chata e que só pensa nela mesma, mas um ponto positivo é que ela é muito inteligente, ao extremo!
Mariana esta prestes a entrar no 3° ano do ensino médio. Ela está se mostrando muito animada, pois quer entrar em uma faculdade , para se formar em medicina.
No 2° ano ela teve um surto psicótico na hora de fazer uma prova do PAS, (é tipo um ENEM), com isso ela foi expulsa do colégio, e seus colegas de classe filmaram o surto e postaram no Youtube.
Em todos os lugares que Mariana ia, as pessoas perguntavam se há conheciam de algum lugar.
Agora chegou a hora de entrar no 3° ano, e estava sozinha, pois na antiga escola ela tinha o seu melhor amigo, o Ian.
No primeiro dia de aula Mariana senta, e vê os dois colegas que a partir daquele dia ia sentar do lado deles.
Laura uma menina que só ficava com os fones de ouvidos, e óculos grandes. Maurício um garoto cabeludo e dormia durante a aula. Claro que ela não foi com a cara deles, mal sabia ela que eles se tornariam melhores amigos.


No livro também aparece os familiares de Mariana, sua mãe, seu irmão Lucas, que é muito chato por sinal, hehe mas ao longo do livro vai melhorando, sua avó que é muito fofa e conselheira, e seu pai (os pais são separados, e é meio distante)

Com as novas amizades de Mariana, ela vai deixando de ser egoísta, e começa a prestar mais atenção nas pessoas que estão á sua volta.


O livro me trouxe uma grande lição, no qual não devemos se fechar num casulo, temos que ter amizades, e uma família, para podermos nos abrir e desabafar com eles.

Adorei o livro do começo ao fim, posso garantir que nenhum de nós queremos nossa parede tão branca assim! 

A história se passa em Brasilia

Indico o livro pra quem gosta de sentir todos os sentimentos possíveis, rir, chorar, ficar brava com algumas atitudes de Mariana, e um romance leve e delicioso.


Blog da autora: Marina Oliveira
Onde comprar: Thesaurus Editora

domingo, 25 de outubro de 2015

Parceria: Laís

Olá gente, fizemos mais uma parceria, dessa vez com a autora Laís, Do livro: Primeiras Impressões.


Sobre a autora: Apaixonada por cinema e literatura, decidi criar o blog como uma válvula de escape às preocupações cotidianas que nos frustam. Aqui, só há espaço para sonhos, criando a fuga perfeita. Espero que curtam lê-lo como eu amo escrevê-lo!
Em 2014, publiquei meu romance de estréia, Primeiras Impressões, uma adaptação moderna do clássico Orgulho e Preconceito de Jane Austen. O romance eterno de Lizzie e do Sr. Darcy é situado desta vez entre paisagens paradisíacas do Brasil e cenários surpreendentes dos Estados Unidos, em um relacionamento complexo entre uma carioca sarcástica e brilhante e um político americano de uma família conservadora. 
Leia os dois primeiros capítulos disponíveis no livro ‘Primeiras impressões’ – sample ou Clique aqui
Livro digital:Clique Aqui
Livro impresso: Clique Aqui

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Resenha: Johnny Bleas - Um novo Mundo

Olá gente, Hoje trago mais uma resenha, dessa vez do livro: Johnny Bleas - Um novo Mundo

Editora: Pandorga
Páginas: 214
Autor: João Gabriel Brene

Sinopse: Órfão de pai e mãe, Johnny Bleas, tem uma vida confortável com seus tios, os Case, em uma fazenda no interior do estado. Até que ao acordar certa manhã e depara-se com a horrível cena de assassinato dentro de sua própria casa, a sincronia da sua vida se desfez e seu mundo começa a girar em meio a inesperadas desventuras. O triste som da morte abre as portas para algo que Johnny nunca poderia imaginar. Com o descuido de um passo em falso, ele é levado a uma nova dimensão, um novo mundo onde gnomos, castelos e piratas são apenas o começo. Um lugar mágico em que os enigmas do seu passado são revelados, onde o oculto que por tanto tempo dormiu, renasce e o assassino é descoberto em uma trama muito maior do que o esperado. Asterium, é o novo mundo, onde cada uma das peças do quebra cabeça se reconstitui, à medida que antigas peças se encaixam, novos mistérios nascem a partir de uma profecia que lhe defronta com o medo e a coragem de encarar um novo destino.


Resenha: O livro nos trás a história de um garoto de 16 anos, no qual seu nome é Johnny Bleas.
Johnny mora em uma fazenda no interior com seus tios.
Ele leva uma vida normal, até que um certo dia na madrugada, o garoto escuta um barulho na cozinha. Chegando lá, vê sua tia, no chão. Morta! (não é spoiler, pois está no 1° capítulo)
Os policiais não souberam o motivo da morte, e apenas falavam que, havia acontecido era um assassinato.


No outro dia no enterro, Johnny estava dentro da igreja, quando viu um menino meio estranho do lado de fora da janela, levantou-se e foi até lá.
Quando chegou, viu de longe, o menino rindo, quanto mais Johnny corria atras dele, mais o menino sumia pela neblina do dia.
Num certo dia Johnny, estava brincando com seus amigos. Foi quando a bola foi rolando rampa abaixo e ele foi buscar.
Johnny  foi longe demais, e quando viu estava nos meios da escuridão, cheias de árvores.


De longe avistou aquele mesmo menino que havia visto no enterro, com sua bola.
Johnny correu atras dele para pegar, corria cada vez mais longe. Já estava ficando tarde e escuro, e Johnny resolveu seguir o menino, até que caiu em um buraco.

É a partir daí que entras as aventuras, e fantasias.

Johnny, chega em Forhcore, a capital de Asterium.
Ele vai descobrindo fatos e acontecimentos de seu passado. E a partir disso que ele tem que decidir o que quer fazer para ajudar Asterium, tem que enfrentar guerras, e perigos.
E no meio disso tudo, junto com duendes, magos, ursos, feiticeiros, guereiros, piratas, e tudo mais; embargando juntos pra uma aventura de salvar seu reino.


Simplesmente perfeito, sério!
A escrita do autor é muito contagiante, prende o leitor do início ao fim, com poucas páginas nos trás a emoção necessária para entrar no livro, e se sentir dentro dele.
Nunca fui de ler livros nesse gênero de fantasia, aventura, mas depois desse, quero ler muito mais.
To muito ansiosa para ler o 2° volume.


Twitter e instagram: João Gabriel Brene
Onde comprar: Livraria Cultura , Walmart , Saraiva

sábado, 17 de outubro de 2015

Resenha: Surfistas, beijos e um pé de pato

Olá amores, hoje trouxe mais uma resenha, dessa vez do livro: Surfistas, beijos e um pé de pato.
Autora: Carolina Cequini


Editora: Atheneu Cultura
Páginas: 283
Autora: Carolina Cequini

Sinopse: Celine tem 15 anos e é apaixonada por Gabriel, o surfista mais cobiçado de sua escola. Infelizmente, a bola da vez para ele é Bruna, uma garota metida que tenta fazer da vida de Celine um inferno.
Quando Celine é obrigada a ficar duas semanas na casa de sua tia Luisa nas férias de julho, ela encontra um pé-de-pato estranho que, em contato com a água, dá a ela uma cauda de sereia! Celine logo descobre que não é a única sereia que habita as águas do Rio de Janeiro...
Ao mergulhar em um novo mundo embaixo d’água, Celine conta com a ajuda de sua nova amiga metade peixe, Serena, para chamar a atenção de Gabriel e tirá-lo das garras da insuportável Bruna.
Mas, em meio às intrigas amorosas, Celine descobre um grande segredo acerca de seu passado. Sua nova vida de humana e sereia trará muitas surpresas...
Não tem como uma menina não se identificar com os problemas da adolescência: o primeiro amor platônico, o primeiro beijo, a primeira desilusão amorosa e a sensação de que as responsabilidades chegam de paraquedas em sua vida, sem que você tenha certeza de que é isso que quer. Em meio à magia das sereias, Celine é apenas uma garota que tenta sobreviver aos conflitos dessa fase e decidir o seu destino.

Resenha: Celine tem 15 anos, é uma garota comum, como qualquer garota, muito atrapalhada, engraçada, e bonita.
Celine tem 3 amigas, mas a mais chegada é Dani.
Ela está preste a entrar de férias da escola, e como toda garota; já tinha planejado tudo que iria fazer.
Chegou da escola, toda contente, quando viu seus pais arrumando as malas para ir pra Itália, fazer uma viagem a trabalho.
Ela achou que iria também, mas não foi bem assim, ela iria ficar com sua tia, por 2 semanas, e lá não tinha nada de interessante, só internet que não era tão boa.
No outro dia chegando na aula, Dani disse, que foi convidada a passar quase a semana inteira no Ocean Star, num hotel de luxo, pela Bruna, a qual Cel (Celine) odiava a garota, ela era a metida do colégio, e as 2 gostava do Gabriel.
Gabriel tem um estilo esportista, sabe esquiar até surfar, ele também foi convidado pela Bruna, menos Cel. Porque ela estava tão chateada por não ter sido convidada, sendo que já era de se esperar, que Bruna não chamaria ela.
Celine saiu da escola, ufa! Já estava de férias, mesmo não gostando da ideia de ficar com sua tia na praia, mal sabia ela o que estava pra acontecer.
Sua tia Luisa buscou na escola, e foram pra casa. Chegando lá, Tia Luisa perguntou se Cel poderia ajudar ela na loja.
Ela tinha uma loja de produtos de praia e mergulho, a loja se chama Summer Sports.
Depois, Cel entrando no quartinho da "bagunça", e viu uma caixa escrito "Celeste", era o nome de sua avó materna, curiosa abriu a caixa e encontrou um pé de pato .
Saiu com ele do quartinho e foi nadar no mar.
Cel foi meio longe, do que estava acostumada, e suas pernas ficaram adormecidas, e formigando.
No outro dia foi de novo, para o mar, com seu pé de pato, mais longe do que o dia anterior, chegou até uma pedra mais ou menos no meio do mar, pois seus pés já estavam formigando, quando de repente olhou para eles, eeeeee ela tinha caudas, isso mesmo caudas de sereia.
Cel ficou surpresa e assustada com a situação, então tirou o pé de pato, e seus pés voltaram, assim ela descobriu que os pés de pato que eram mágicos.
Já estava ficando tarde, então ela resolveu ir embora, quando ouviu alguém chamando, era uma sereia, no qual seu nome era Serena.
A partir daí Serena vai mostrando o universo debaixo das águas para Celine, ajuda ela com Gabriel, o boy magia, rsrs, e vai descobrindo o segredo por trás do pé de pato, ou melhor caudas mágicas, e sobre coisas do seu passado.


A estória se passa na cidade do Rio de Janeiro, e a estória em si, eu amei tudo, afinal quem nunca teve aquela paixonite de escola, não é mesmo? E ainda mais sabendo que tem um pé de pato mágico.
Com apenas 15 anos, Celine tem que encarar a vida, ver o que quer para si mesma, enfrentar as dificuldades que tem nessa fase de adolescência, e com ela a notícia de sereias, pé de pato, rainhas, e garotos.
Queria ficar aqui contando mais, pois o que eu escrevi, não é nem o começo.
Mas vou indo, se não, terá SPOILER. Só posso dizer que vem vindo continuação!


Instagram: Carol Cequini
Facebook: Carolina Cequini

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Resenha: Extraordinário

Resenha: Extraordinário


Primeiramente, to sem palavras pra falar desse livro, sério como pode um livro mexer tanto com a gente, né. Meu Deus!

August tem 10 anos, e nasceu com síndrome genética, no qual seu rosto não é como o normal de todos os garotos.
Ele nunca havia ido pra escola, pois tinha medo, do que as pessoas iriam pensar/falar dele, mas sua mãe o ensinava tudo que podia.
Até que seus pais, o incentivam ele à ir pra escola, pois já estava mais do que na hora. Depois de muita insistência de sua irmã, ele fala que resolveu ir.
Na escola já era de se esperar, que haveria crianças rebeldes, e sem noção (mas crianças são inocentes né, e tem as fases de falar tudo o que pensa).
August, sofreu muito bullying, e foi xingado de tantas coisas pesadas, que me doía o coração, em pensar se fosse comigo.

O livro é dividido em partes, onde cada parte é narrada por alguém de sua família ou amigos, falando como convive com um menino que é diferente na aparência, mais que tem um coração extraordinário.

Esse livro nos trás a mensagem que não se deve se importar tanto com as pessoas, é difícil? Sim, mas temos que pensar sempre que vai passar e tudo vai melhorar.
É realmente EXTRAORDINÁRIO.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Dia das crianças ♥

Oiiiiiii, tudo bem, gente linda? pro assunto de hoje, é DIA DAS CRIANÇAS, uhul!

Lembro me como se fosse hoje, sempre ia umas pessoas vender livros na escola, e a maioria das vezes minha mãe comprava. Eu adorava.
Desde criancinha já gostava de ler.
Ainda tenho alguns que guardarei de recordação pra sempre, aí estão eles.


E vocês desde quando, tem a paixão pela leitura? Me conta. Vou adorar saber, afinal sou: Apaixonada por Leituras, rsrs

Tenham um ótimo dia, e aproveitem o dia, com seus irmãos, filhos, primos..etc
Beijinhos

domingo, 11 de outubro de 2015

Parceria: Marina Oliveira

Olá, gente. Tudo bem? Fechamos mais uma parceria, dessa vez com a Marina Oliveira. Autora do livro: A parede branca do meu quarto.


Marina Oliveira: 25 anos, jornalista e grande exploradora da própria imaginação. Atualmente, ganha a vida dando aulas de inglês enquanto o seu primeiro livro não sai. No mais, nasceu em Brasília, mas pertence ao mundo, como uma típica sagitariana.

Sinopse do livro: Após ter um vídeo postado no Youtube sobre o surto psicótico que teve durante uma prova, Mariana Vilar virou uma celebridade da internet. Infelizmente, isso não trouxe nenhuma vantagem para a vida dela: foi expulsa do colégio antigo, perdeu o contato com o melhor amigo e, agora, ainda tem que aguentar as pessoas perguntando a toda hora se a conhecem de algum lugar. Mas, apesar de tudo, Mariana continua super confiante (e esnobe) – ela não tem dúvidas de que o seu elevado QI logo lhe garantirá uma vaga no curso de Medicina na UnB.
Só que o terceiro ano do Ensino Médio não vai ser fácil. Em um novo colégio, rodeado de pessoas diferentes, os desafios surgem e as inquietudes aumentam. Mariana começa a perceber que as experiências e desejos que guiavam o seu comportamento antes, de repente não fazem mais sentido; as certezas do passado, agora representam pouco para o futuro. Tentando entender todo esse processo de mudança, ela se vê em situações nunca antes imaginadas de descobertas sobre si e o resto do mundo, que vão desde belos momentos afetivos a festas da elite brasiliense, incluindo incríveis reencontros.E quanto à parede branca do título? Ah, meu caro leitor. Só posso garantir que ela nunca mais será a mesma. (Em breve resenha.)
Facebook: Marina Oliveira
Blog: Marina Oliveira
Twitter: @marinoli
Snapchat: marinoli22
Instagram: @marinoli22@aparedebrancadomeuquarto

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Parceria: João Gabriel


Olá lindas e lindos, fizemos uma nova parceria, dessa vez com o autor, João Gabriel
Autor da trilogia: Johnny Bleas.


Sobre o autor: Determinado a expor sua criatividade, a fim de promover o poder da imaginação, João Gabriel Brene, escreve e conta obras de ficção e aventura desde a infância. Formado em Design de animação, especializou-se em efeitos visuais e 3D, em Los Angeles Califórnia. Ao voltar ao Brasil se dedicou ao empreendedorismo, computação gráfica e seguiu sua carreira acadêmica buscando ampliar seus horizontes com um master em marketing e gestão comercial. JG Brene é amante da arte, fã de cinema e grande apreciador de vinhos e boa gastronomia.

Sinopse do livro: Johnny Bleas Um novo Mundo: A obra conta a história do órfão de pai e mãe, Johnny Bleas, que mora com seus tios em uma fazenda no interior do estado. Mas, ao acordar certa manhã e deparar-se com a horrível cena de assassinato dentro de sua própria casa, a sincronia da sua vida se desfez e seu mundo começa a girar em meio a inesperadas desventuras.
Toda semana ia até a biblioteca que seu tio mantinha em casa e procurava algum livro. Adorava fantasia, sempre se imaginara como um grande cavaleiro, ou muitas vezes como um grande sábio, e às vezes se imaginava um elfo com o poder de falar com animais e manipular um arco e flecha. Um sonho que nunca pensou que realizaria, mas agora estava batendo à sua porta e perguntando “Você tem medo de sonhar?”.
O triste som da morte abre as portas para algo que Johnny nunca poderia imaginar. Com o descuido de um passo em falso, ele é levado a uma nova dimensão, um novo mundo onde gnomos, castelos e piratas são apenas o começo. Um lugar mágico em que os enigmas do seu passado são
revelados, onde o oculto que por tanto tempo dormiu, renasce e o assassino é descoberto em uma trama muito maior do que o esperado.
Asterium é o novo mundo, onde cada uma das peças do quebra cabeça se reconstitui, à medida que antigas peças se encaixam, novos mistérios nascem a partir de uma profecia que lhe defronta com o medo e a coragem de encarar um novo destino. Com 216 páginas, o leitor vai viajar numa incrível história de aventuras e fantasias, em que mistérios e feitiços são só um detalhe.


E-mail: j.brene@hotmail.com
Instagram e Twitter:@jgbrene
Facebook Page: www.facebook.com/jgbrene
Site do autor: www.jgbrene.com

                       Trailer da obra:

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Entrevista: Vanessa Brunt


Entrevista com Vanessa Brunt.


Oi gente linda, estou aqui mais uma vez para postar uma entrevista super linda, da nossa querida Vanessa Brunt, Autora do "Entre Chaves".





Olá! Tudo bem? Informo, primeiramente, que adorei as perguntas! Saíram um pouco das repetitivas que eu estava respondendo nas últimas entrevistas, então fiquei super feliz! Obrigada! Em segundo lugar, peço perdão, desde já, pelo fato de ter sido bastante extensa em uma entrevista que aparentava necessitar de objetividade, porém foi como brotaram os sentimentos para as respostas. Super abraço!


01) O que você espera que as pessoas aprendam ao ler suas poesias, poemas?

Quando escrevo, desabafo e, durante esse expelir, acabo compreendendo mais sobre mim, meus sentimentos e a sociedade. E é isso o que mais desejo que ocorra com os meus leitores: que eles possam encontrar pedaços deles dentro desses fragmentos do meu coração, passando a descobrir ou a entender melhor o que desejam, o que não desejam, o que tem como valor, o que realmente guardam de dentro para fora, etc. Quero que eles observem que nenhuma história é igual. Cada particularidade dentro de cada uma, muda todo o significado, todo o peso (que para cada um, será diferente), mas espero que ao mesmo tempo eles lembrem sempre que não estão sozinhos com suas dores e flores, que eu sinto cargas parecidas com as deles, que existe muita gente que está passando por algo parecido (ou já passou) e encontrou soluções, gostos e maneiras de seguir. É isso o que ocorre, inclusive, em casos de quando ainda não escrevi sobre algo que está começando a borbulhar em mim, e então, ouvindo uma música (lendo a letra da composição), passo, por vezes, a ir captando o que realmente está ocorrendo no meu intrínseco. E vivendo e constatando, vou digerindo e anotando.

02) Tem vontade ou interesse em publicar um livro de estória? Ou prefere ficar no mundo de poetisa?

Os meus escritos cotidianos são, de fato, minhas crônicas e poesias. As escrevo por necessidade, por impulsos do precisar. Mas tenho um amor imenso também por criar contos e estórias em paralelo, vez ou outra, que denotem frutos dos meus desejos mais utópicos. Sou apaixonada pelo universo místico e adoro pensar no fato de que a magia existe. Existe dentro das nossas escolhas, da nossa força de fazer coisas incríveis por outro ser humano e por nós mesmos, de provar que o impossível é apenas um caminho ilusório para a distância do que ainda não conseguimos alcançar. Então, resumindo, sim! Tenho muita vontade de lançar, futuramente, livros de ficção. Inclusive, venho trabalhando em um pelo qual estou cada vez mais apaixonada e envolvida. O problema é que escrever um poema ou uma crônica, para mim é tiro-e-queda. É “sento e desabo”, respeitando o que senti e o que saiu através dos meus sentimentos. Em uma ficção fico mais crítica, crio algo novo o tempo inteiro e fico achando que nunca vou terminar, porque sempre vou ter alguma nova criação dentro daquela estória... É um universo inteiro e infindável para desvendar. Então, agora estou focada no que sempre vou escrever, que são meus textos e poemas, mas afirmo que pode vir, em breve, algo nessa linha mais imaginativa.

03) Se pudesse agradecer apenas uma pessoa, por estar nesse mundo literário, quem seria?

Não existem escritores na minha família, ninguém que trabalhe em áreas que envolvem dons de escrita e nem alguém que me apresentou ao mundo poético. Escrever constantemente, foi algo natural que surgiu dentro dos meus diários, dentro das minhas agonias de ter uma terapia própria, de desabar no que faço desde quando nem me lembro. Eu agradeceria a todos os que já me trouxeram inspirações, sendo os bons e os ruins (que acabam, obviamente, trazendo uma bagagem positiva no fim das contas, como ocorre em tudo). Mas se for para citar uma pessoa que me incentivou, de fato, a desejar levar o que escrevo para o mundo, sem dúvidas eu afirmo que foi o meu pai.

Lembro que aos 12 anos comecei a escrever muitas músicas, colocando melodias nos meus poemas, e então eu “resolvi” que queria ser cantora. Cheguei a iniciar a aula de violão, mas eu nunca tive vocação para o canto, nunca tive voz, apesar de ter a poesia, o sentir. Então, o meu pai me chamou para conversar e disse: “Você escreve só músicas? Não. Você escreve poemas que, muitas vezes, não transforma em canções, escreve frases que não viram poemas, escreve textos... O que você vai fazer com tudo isso? Vai mostrar para as pessoas só essas poesias que são músicas? Lembra que o que mais me ajudou foi aquele texto seu? Você não pode cantar seus textos e eles também podem ajudar muita gente. Você é, acima de tudo, uma escritora”. Acho que esse dia, em conjunto com uma sessão de outros fatores, foi um dos que mais clareou a minha mente para o que precisava e desejo fazer até o fim da minha vida.

04) Tem alguém em que se inspira ao criar seus lindos textos?

Primeiramente, obrigada pelo elogio! E, bom, todos os meus textos e poesias nascem de experiências próprias, seja através de algo que vivi ou de algo que vi alguém próximo passando por, algo que de alguma forma que foi capaz de mexer comigo, de mesclar com algo que já senti e criar um turbilhão intenso aqui dentro. Então, o fato é que sempre estou inspirada pela existência de pessoas reais, tanto as que me fazem ou fizeram sorrir, quanto as que me fazem ou fizeram chorar. E, obviamente, todos estamos sempre inspirados por isso, é de onde mais retiramos a nossa evolução e mais descobrimos o que não faz parte de nós: extraímos dessa troca, dos relacionamentos. A graça é saber usar isso sem vitimíssimos acomodados, mas sim cabendo nos seus novos atos, nos seus trabalhos, nos seus futuros.

05) Seus pais te apoiaram/apoiam a escrever? E seus amigos, o que falam de ter uma amiga escritora?

O meu pai, como eu já disse, sempre trouxe incentivo para mim. A minha mãe, familiares e amigos de infância, foram acostumados desde quando eu era mínima - o tamanho não mudou muito, mas tudo bem. (Risos) -  a receber diferentes tipos de cartas minhas, a assistirem “apresentações de teatro” que eu escrevia, colocando as minhas amigas para apresentarem, e por aí vai. Todos sabiam da minha urgência em escrever, e respeitavam, como ainda respeitam, quando eu paro no meio de uma conversa e corro para pegar um papel e uma caneta, parando para escrever ali mesmo, seja onde for. Acho que por ser algo costumeiro e esperado, todos sempre tiveram a inclinação em aceitar e apoiar. A minha mãe, que é mais realista, nunca abandonou o discurso de que eu deveria fazer projetos que unissem a minha escrita além dos livros, que eu precisaria ter um emprego fixo além de somente lançar as minhas obras. E essa ideia de ter garantias é básica, obviamente. Se você tem uma base financeira fazendo o que gosta, ainda que não com a totalidade que gostaria, você vai ter a possibilidade, de com isso, produzir diversos fatores de mais completude. Pensando nisso que faço faculdade de jornalismo, na qual trabalho na área opinativa, mais livre para construção, podendo caber crônicas, etc. Uma coisa abre portas para outras e temos que saber entrelaçar.

O fato é que ainda que os meus pais não me incentivassem, eu iria continuar escrevendo e a vida iria empurrar meus escritos para os meus leitores de alguma maneira, porque eu não iria parar. Foi de tal maneira que pude e posso entender quem sou, por isto afirmo que com ou sem o ânimo dos outros, relevante mesmo é não se permitir frustrar pela não busca de uma aspiração que você imagina como algo que gostaria desde já. Se você não consegue se visualizar agora, neste instante, fazendo “tal coisa”, se só pensa na cena de você atuando naquilo daqui há anos, o caminho tem problemas aí... O seu emprego tem que ter a ver com a sua personalidade, com as suas manias, com as suas visões de mundo, cabendo em desejos que podem ser construídos com tempo e cautela, mas que devem dar a capacidade de manter-lhe sem desgosto nas horas dos “perrengues” que toda área terá. Que vão dar aquele ar de “tudo bem, isso faz parte de quem sou, então, vamos em frente”. E não há quem possa definir esse tipo de escolha para você. Há quem possa dar dicas, ajudar a clarear caminhos... Mas só quem sabe tudo sobre você é quem pode apontar. E quem é essa pessoa?

Nossa, saí completamente do foco? Vou finalizar. Sobre os meus amigos, bom, eles são fissurados por acharem situações da vida deles dentro dos meus escritos, dentro das minhas próprias vivências... Eles enxergam ângulos que encaixam diversas experiências diferenciadas em um só texto ou poema. E quando alguém próximo a mim diz que um desabafo meu em palavras foi o que salvou o seu dia ou que foi a melhor identificação que já ocorreu em anos, é quando me deparo com o maior porquê cabível nos motivos pelos quais compartilho os meus temas tão pessoais.

06) Em algumas livrarias, o "Entre Chaves" foi um dos mais vendidos, com esse sucesso todo, o que espera com o próximo livro "Depois Daquilo"?

Ai, isso é algo que não acredito até hoje! Fico boquiaberta quando penso sobre como escritos antigos e tão “escondidos” meus, puderam invadir mentes e corações de tantos que agregaram a eles, identificações. Contudo, mais do que em relação a vendas, que é o que penso em segundo plano, o que mais desejo em relação ao Depois Daquilo é que os meus leitores que adquirirem a obra, possam encontrar as veias deles tanto nos escritos menos extensos, como nos mais detalhistas, e que podem ser até vistos como rebuscados. Minhas metáforas prosseguem, como prosseguirão sempre, em tudo o que escrevo, porém o Depois Daquilo aponta mais a variedade da minha escrita. O Entre Chaves, assim como as minhas coletâneas antigas, foram obras “muito mais poéticas”, com escritos que podem ser analisados como remetentes a uma linha estilística densa. O fato é que nunca coloco uma palavra ou vírgula sequer para impressionar ou cativar intencionalmente nos meus destrinchares, isso seria forçar, e esse tipo de tentativa tira a verdade que existe em uma arte. Deixo que as palavras saiam como a sensação ordenar, e acho que no Depois Daquilo essas diferenciações de uma forma de expelir para outras, ficam mais nítidas. É a primeira obra que vou lançar que contém tantas crônicas e frases, com poesias mais intercaladas, e estou ansiosa para que os meus leitores possam ter em mãos essas minhas outras maneiras de falar, que fazem parte do meu cotidiano tanto quanto um poema esteticamente dito. Não deixando de constatar que a poesia mora em tudo o que escrevo, sem escapes. Ela é olhar para um sapato e enxergar uma casa inteira, é olhar para um teto e apontar mil e um significados aos quais aquilo pode ser atrelado, e é isso o que deixa a vida mais leve: saber olhar para mais de um lado.

07) Fale uma frase que escreveu, que te marcou, aquela que tem um pedacinho especial no seu coração.

Sou péssima para escolher algum escrito dentre os meus próprios escritos. Tenho carinho e críticas por e para todos eles... Mas o que acontece é que raramente escrevo frases super curtinhas. Em geral, as minhas frases que circulam pela rede são fragmentos de textos ou poemas meus que os meus leitores “cortaram”, o que acho maravilhoso, porque significa que foram os fragmentos com mais densidade para eles, coisa essa que não sei analisar dentro dos meus próprios desafogos. Então, tem uma frase que escrevi recentemente que foi tão pequenina e resumiu o que daria para eu escrever em um texto ou um poema inteiro e de tamanho extenso. Eu tinha entalado o pesar, e em um estalo anotei no meu bloco de notas: “Transbordo em tudo. Fico onde couber.”. Acabou sendo mais do que uma frase que escrevi pensando em um recado que queria dar para outra pessoa, acabou virando uma das minhas mais sucintas definições de mim mesma. Então, sim, escolho ela. Por enquanto (risos).

Instagram: Vanessa brunt
Página no facebook: Vanessa Brunt
Site/ blog: Sem quases